domingo, 30 de novembro de 2008

A caixa.

Eu cheguei em casa e nada estava no lugar. Eu poderia ter te escrito uma carta, mas do que adiantaria? As palavras não iam jamais ter a força da minha raiva e ia morrer ali de qualquer forma. Melhor deitar no chão esperando a chuva passar. Molhar a alma mesmo que seja com o que vem de dentro. E respirar. Há caminhos que não se enxerga no meio do tumulto, e a sua presença tinha mesmo feito uma imensa bagunça em mim naquele dia chuvoso.