sábado, 29 de março de 2008

Escrivaninha

Enquanto eu faço força pra não errar meus acertos, a minha vida vai passando devagar e eu mal aproveito. Os meus olhos têm suas tempestades eternas que precisam ser choradas pra encontrar a correnteza, e me levar daqui pro caminho mais certo. É como se a leveza tivesse ficado e agora cada palavra tenha se tornado pesada demais porque pode ser definitiva. Minha felicidade depende do sol, depende de muito mais poesia que existe em mim, mas eu não sei contar. E a história está pela metade, ainda dá tempo de arruinar meu livro, ou de transformar ele num best seller.