terça-feira, 17 de junho de 2008

A lua e o sol

Dalí do alto ela enxergou o mundo, mas o mundo tão grande, quase não a notava ali no topo que, pra ela, era tão alto e pra ele nada, ele era o mundo.

postado por Cela @ 20:30

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Não me diga nada

Acho que eu digo tantas bobagens porque sei mesmo que no final de tudo a gente não vai se perder. As minhas palavras são ásperas porque as minha emoções oscilam, mas é tudo só medo de te perder por algum motivo dessa vida e acabar tendo que me esconder nas minhas mentiras de novo pra, de novo, tentar encarar o sol sem ter você. É por isso que eu sempre seguro sua mão com força, é por isso que meu abraço às vezes te sufoca e que meu coração grita tão alto que te envergonha. A verdade é que eu tinha muitas teorias de liberdade e independência, mas é verdade também que eu, antes de tudo isso, nunca tinha entendido o que era mesmo o amor nessa vida.

postado por Cela @ 20:46

sábado, 7 de junho de 2008

Dois

Eu acho que a rotina consome tanto que a gente esquece de todas as coisas perfeitas que existem na sua cabeça e na minha e que, juntas, viram essa melodia fácil e essa história linda. E hoje eu não vou escrever um texto difícil ou falar por metáforas, afinal de contas, o meu amor por você é tão óbvio.

postado por Cela @ 22:18

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Não pára nunca

E se a lua se puser bem ali, na minha frente fazendo graça porque, mais uma vez, o pôr-do-sol vai ser solitário? Na verdade não importa muito e eu relevo porque eu sei que não fossem todas as noites longe daqui, eu mal saberia aproveitar os dias tão cheios de você.

postado por Cela @ 21:14

domingo, 1 de junho de 2008

Saudade de acordar com você

Pra algumas pessoas a manhã não tem nada demais, é só um pouco mais sonolenta do que segue o dia depois e nada mais. No entanto, pra mim, tudo é tão diferente de manhã. Os cheiros, os gostos, as vontades e todos os gradecimentos que vêm e vão na minha cabeça e se perdem no horário comercial, na bagunça dos carros e no trânsito de pensamentos na rua. De manhã tem seu cheiro fresco no meu travesseiro, tem aquele abraço que é só seu, mas que você só sabe dar quando acorda, tem o quentinho da certeza e o gelado da realidade misturados fazendo a vida ter um sentido bom, quase vivível. De manhã eu sou tão minha, eu sou tão sua, eu sou tão desse mundo que poderia mesmo não ter pretextos e nem despertadores. Porque é fato que, de manhã, pode cair o mundo inteiro lá fora, pode ter guerra, dor e ódio que eu não ligo porque de manhã o meu mundo está à um palmo de mim, bem ali onde está você.

postado por Cela @ 20:11