quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Dois.

Eu acho que a rotina consome tanto que a gente esquece de todas as coisas perfeitas que existem na sua cabeça e na minha e que, juntas, viram essa melodia fácil e essa história linda. E hoje eu não vou escrever um texto difícil ou falar por metáforas, afinal de contas, o meu amor por você é tão óbvio.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Vazio.

E quando no peito se abre um buraco que não é nada além de silêncio? Não é falta de amor porque isso, do seu jeito, você dá. Não é falta de explicações porque as palavras vêm aos montes, mesmo quando elas deviam se calar. E não, não é falta de guerra, de revolta, de rebelião porque tudo isso não passa de vaidade e essa eu já perdi faz tempo.E quando no peito fica o buraco sem saída, sem preenchimento, sem vontade? O que acontece quando de tudo se tem, de tudo se faz, de tudo se fala mas de mais nada se sente?E por mais que eu tente ignorar é impossível. O buraco que me falta é a paz que aqui parece nunca chegar.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Cantiga para sorrir.

Porque olhando ao espelho ela sabia: "de tristeza não se morre, não se morre de tristeza.", e repetia. Mas havia um fragmento, um sinal, um alarme naquela risada que faltava. De tristeza não sem morre, ela sabia. Mas se envelhece.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

No escuro.

Nada do que eu diga explica, porque o que acontece é por dentro, onde as palavras são maiores e eu consigo ir além dos horizontes, pra entender as sensações. Parece droga, mas é só euforia. É ábraço, é beijo, é vida. Nada do que eu diga explica o que existe quando eu fecho os olhos e só quem eu quero fica.